Câncer Como Prevenir

O que é?

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Tumor e Câncer é a mesma coisa?

Não. Tumor é um conjunto de células que pode ser maligno ou benigno. Um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

icone de cancer

Introdução

Tanto o rastreamento quanto a prevenção podem reduzir a mortalidade por câncer. A triagem (popularmente chamada de check-up) detecta anormalidades antes que elas se tornem clinicamente aparentes, permitindo a intervenção antes do desenvolvimento do câncer ou em um estágio inicial, quando o tratamento é mais eficaz.

As estratégias de prevenção incluem a modificação dos fatores de risco ambientais e de estilo de vida que promovem o câncer. Estima-se que 50% do câncer seja evitável, embora faltem provas maiores desse dado.

Apesar de um conhecimento robusto de quais fatores diminuem o risco de câncer, a implementação da prevenção do câncer ainda deixa a desejar.

As recomendações gerais de estilo de vida incluem:

  • Evite o fumo
  • Seja fisicamente ativo
  • Mantenha um peso saudável
  • Faça uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos inteiros e moderada em gordura saturada / trans, carne vermelha e carne processada
  • Consuma pouco álcool (zero é melhor)
  • Proteja contra infecções sexualmente transmissíveis
  • Evite o excesso de sol e bronzeamento artificial
  • Faça exames regulares para câncer de mama, colo do útero, colorretal, pulmão (se houver histórico de tabagismo intenso) e mantenha sua avaliação médica em dia.
bonsai, tree, nature

Evidências que estas recomendações funcionam

Muitas doenças malignas são evitáveis porém, ocorrem, em média, 18 milhões de casos de câncer e mais de 9 milhões de mortes anuais em todo o mundo. O câncer supera as doenças cardiovasculares como a causa número um de morte nos Estados Unidos para pessoas com menos de 80 anos.

Um estudo apontou 8 fatores de riscos modificáveis como a causa de 35% das mortes por câncer em todo o mundo: fumo, uso de álcool, dieta pobre em frutas e vegetais, excesso de peso, inatividade, sexo inseguro, poluição do ar urbano, uso de combustíveis sólidos e injeções contaminadas em ambientes de saúde.

O estilo de vida têm sido associado a uma variedade de doenças malignas, incluindo as mais comuns no mundo desenvolvido: câncer de pulmão, intestino, próstata e mama.

Em um estudo longitudinal, os participantes com estilo de vida saudável (nunca fumar, peso ideal, atividade física, dieta saudável) tiveram aproximadamente um terço do risco de câncer em comparação com aqueles que não tinha nenhuma dessas práticas.

Uma revisão sistemática abrangente com enfoque global chegou a conclusões semelhantes em relação à dieta, peso e atividade física.

Em um estudo baseado nas recomendações do World Cancer Research Fund e do American Institute of Cancer Research relacionadas ao controle de peso, atividade física, consumo de alimentos vegetais e animais, amamentação (em mulheres) e ingestão de álcool, houve uma associação entre pontuações mais altas (melhor adesão) e redução de risco para câncer total, bem como cânceres específicos (intestino, estômago, mama, endométrio, pulmão, rim, fígado, esôfago, ovário, pâncreas, bexiga, mas não para próstata).

Um outro estudo encontrou benefícios substanciais de longevidade naqueles que adotam um estilo de vida saudável em geral. Nas mulheres, ter quatro ou cinco comportamentos saudáveis (nunca fumar, atividade física, peso saudável, dieta saudável, álcool moderado) foi associado a 8,3 anos de expectativa de vida a mais sem câncer em comparação com aqueles sem nenhum dos comportamentos. Os homens experimentaram 6,0 anos adicionais sem câncer.

Como prevenir?

Largar o Cigarro

O uso de tabaco é a causa mais evitável de câncer e é responsável por 21% do total de mortes por câncer em todo o mundo. Metade de todos os fumantes morrem de doenças relacionadas ao tabaco, e os fumantes adultos perdem em média 13 anos de vida devido ao uso do tabaco.

O tabagismo é responsável por aproximadamente 30% de todas as mortes relacionadas ao câncer nos Estados Unidos. É o fator de risco mais forte para o câncer de pulmão, aumentando o risco de 10 a 20 vezes. Fumar também está implicado como fator causador de leucemia, bem como cânceres da cavidade oral, cavidade nasal, nasofaringe, laringe, esôfago, pâncreas, fígado, estômago, colo uterino, rim, intestino grosso e bexiga.

Estudos também sugerem que fumar está associado ao aumento da incidência de câncer de mama e de próstata, particularmente em indivíduos afro-americanos.

O tabaco atua em vários estágios da carcinogênese (origem do câncer); ele entrega carcinógenos (substâncias causadoras do câncer) diretamente aos tecidos, causa irritação e inflamação e interfere nas barreiras naturais de proteção do corpo. Tais achados são mais associados ao cigarro, mas também ocorrem com charutos, cachimbos, tabaco sem fumaça e exposição ao tabagismo passivo.

Cessar o tabagismo está associado a uma redução no risco de câncer e também à diminuição do risco de desenvolver uma segunda doença maligna além de melhorar os resultados do tratamento de um câncer atual.

 

Respire Ar Puro

 

Uma análise progressiva de mais de 300.000 pessoas em nove países europeus encontrou uma associação significativa entre a poluição do ar e a incidência de câncer de pulmão. A inalação constante do produto da queimação do óleo diesel também está associada ao aumento do câncer de pulmão.

Exposição moderada ao sol. Não se expor a radiação ultra-violeta artificial.

Mais de um milhão de casos de câncer de pele, incluindo carcinoma basocelular e espinocelular, são diagnosticados a cada ano. Embora a maioria dos cânceres de pele sejam curáveis, nos EUA morrem aprox. 6 mil pacientes de melanoma por ano. A exposição solar excessiva é a principal causa do câncer de pele. A radiação ultravioleta causa mutações genéticas e interfere no sistema imunológico da pele, limitando a capacidade do corpo de rejeitar células cancerígenas.

O risco de câncer de pele parece estar relacionado com a exposição solar total durante a vida. O melanoma aparece ainda mais com exposições intensas repetidas que levam a queimaduras com bolhas, principalmente na infância e adolescência.

A exposição ultravioleta de camas de bronzeamento foi classificada como um carcinógeno humano, com um aumento de 75% no risco de melanoma em pacientes que fizerem bronzeamento artificial antes dos 35 anos.

 

Evite respirar Radônio

 

O radônio é um gás radioativo e está presente no solo, nas rochas e nas águas subterrâneas e pode se acumular nas casas. Uma meta-análise de 2005 relatou uma relação entre a quantidade de radônio detectada em casa e o risco de desenvolver câncer de pulmão. Com base nessa meta-análise, os autores estimaram que a exposição ao radônio pode ser responsável por até 2% das mortes por câncer de pulmão na Europa.

 

Não beba água com Arsênio

 

A exposição de longo prazo a níveis elevados de arsênio na água contaminada está associada a um aumento no risco de certos tipos de câncer de bexiga. A maioria dos suprimentos de água municipais são testados regularmente para arsênico para garantir níveis seguros. Poços de bebida privados são mais propensos a ter níveis elevados e devem ser testados profissionalmente com regularidade.

 

 

Faça Atividade Física

O sedentarismo aumenta o risco de câncer, e estima-se que está associado a 5% das mortes causadas por neoplasias. No entanto, esses dados são observacionais e uma relação causal não foi estabelecida a partir de estudos randomizados.

Para não tabagistas, o exercício é uma das armas mais importantes (junto com o controle de peso e escolhas alimentares) contra o câncer e pode proteger parcialmente dos efeitos adversos de outros fatores de risco.

A atividade física está associada a uma diminuição do risco de diferentes tipos de câncer, mas os dados mais convincentes estão na redução do risco de câncer de cólon (intestino) e mama.

Dieta

Todos sabem que uma dieta equilibrada contribui para manutenção da boa saúde, contudo ainda existe muita polêmica nas opiniões do que seria uma dieta saudável. Por muito anos isso realmente foi questão apenas de opinião com base em argumento lógico, porém com pouca evidência científica de qualidade. Hoje em dia já temos diversos estudos que apontam que a moderação e diversificação realmente são a chave para atingir esse objetivo. Tais achados estarão disponíveis em outro artigo devido grande relevância do tema.

Vacina contra o câncer

As chamadas vacinas contra o câncer ainda estão em fase de pesquisa, mas podem em breve compor o arsenal terapêutico. São compostas por algum componente do câncer que podem ensinar o sistema imunológico da pessoa a se defender sozinho daquele tumor sem a necessidade de quimioterapia. Portanto não se tratam de alternativas de prevenção, mas sim de tratamento de doenças malignas já diagnosticadas em busca de uma cura eficiente. Por se utilizarem de terapia imunológica ao invés de quimioterapia elas podem se tornar o principal tratamento com poucos efeitos colaterais e alto índice de cura.

Já existem duas vacinas aprovadas para tratamentos específicos:
– Sipuleucel-T (Provenge): Usada para tratar o câncer de próstata avançado que não responde a terapia hormonal.
– Talimogene laherparepvec (T-VEC): Esta vacina foi aprovada para tratar o câncer de pele (melanoma avançado). Outros tipos de vacinas contra o câncer têm se mostrado promissores em ensaios clínicos contra câncer de mama, linfoma e leucemia, mas ainda não foram aprovadas para tratamento. Alguns destes estudos tiveram participação de institutos brasileiros.

Há uma longa história de tentativas de aproveitar o reconhecimento imune adaptativo de um antígeno relacionado ao câncer para afetar as respostas antitumorais. Os métodos de vacinas variam amplamente e uma revisão completa está fora do escopo deste post.

Uma maneira simplista de entender o funcionamento é que vários tipos de antígenos (partes do tumor que podem estimular a imunidade) associados podem influenciar a resposta imune de cada pessoa que se encarrega de curar o câncer.
As vacinas continuam a ser testadas extensivamente, especialmente em cânceres “imunogênicos”, dada a crescente compreensão da importância do reconhecimento imunológico específico de cada paciente e de cada tumor, os esforços para desenvolver vacinas terapêuticas contra o câncer estão começando a explorar o uso individualizado. Provavelmente no futuro teremos vacinas específicas para cada pessoa e cada tipo de câncer.

Fique ligado

Já existem evidências de que o jejum intermitente pode ter espaço na prevenção do câncer, saiba mais no artigo:

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